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Alguém desconhecido, desconhecido por mim

Largou-se da vida e morreu, não teve vida, porém, não viveu, lutou por toda a vida, nada conseguiu, pobre, indigno de riqueza, sofreu, sentiu tudo o que um humano pode um dia sentir, o sentimento de não ser reconhecido.
Foi missionário, foi cristão, ajudou aos outros, fez da sua vida enquanto vivo a vida de outros, deu o seu melhor, porém, foi sábio, não na riqueza, mas nos sentimentos das pessoas, foi Deus na vida de alguém, mudou completamente o mal pelo bom.
Quando morreu, não deixou nada, pois ninguém deixa algo tão bom aqui na terra, ele levou tudo o que tinha, morreu, e assim morrendo, levou seus sentimentos, suas convicções e os detalhes simples da vida que viveu, após 2 dias pessoas que não gostavam dele, passaram a acreditar que existem pessoas boas e inocentes na terra, não adiantaria naquele momento nem contos, nem histórias, nem lendas antigas, nem poesias fora de sentidos, ali, naquele momento, aquele rapaz olhava àquelas pessoas de um lugar bem distante e lembrava do tempo em que morreste sua mãe, a mais bela caricatura da humanidade, ele não dava importância a ela, ela morreu, e ele só sentiu o que deveria sentir nos momentos em que ela ainda existia depois de sua própria morte, por fim, ele nasceu de uma mulher lutadora, sonhadora com o futuro dele, e ele não percebeu enquanto vivo, só entendeu depois que morreu, e assim, pode-se dizer, que a vida que ele sonhara, na verdade não era dele, era de sua mãe, ele não lutou por si, lutou por ela, mas nem isso ele sabia, só soube depois que morreu.
O espelho que ele viu depois da morte não foi uma lembrança do passado, foi o momento em que ele ainda vivera enquanto morto, depois da morte, as coisas boas que fizera se retornaram em vida a ele.
Pois é, ele foi um zé-ninguém na terra, tão poucas pessoas o conheciam bem, outras, não se importaram com sua generosidade, trataram como uma obrigação humana, mas não era assim que faziam.
Foi ele, Zhaelm Frots Briz, um personagem que não sei quem, pois é, fui uma daquelas pessoas que não o reconheceu...
E agora, estou morto, faltei com a simplicidade.

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Apresentação sobre o blog

A convicção de que a vida seja bela, só pode vir do êxtase de amar, do prazer de sentir a vida pelo vento que passa, e assopra aonde quer, que nos tira o passado, e nos move à frente, que nos conduz ao que é bom, deixando para trás o que não vale, o que não possui lucro.

Que ele assopre na gente com desejos de nos melhorar, nos nivelar pelo alto anseio de amar o outro como uma parte de nós, como um algo que sem ele não vivemos, como um ser cheio de atitudes para serem demonstradas enquanto esse vento não nos leve com um assopro de fim.

Que as razões não estejam tão certas quanto o desejo de amar, pois há quem ama sem precisar ter certeza, amar sem certas condições, amar ilimitadamente, amar sem lei, amar até o fim, e é no fim que definimos se o amor foi certo ou não, se foi verdadeiro ou não, eis a filosofia da vida, eis o blog que lhe apresento e desejo uma boa leitura!

-Érick Ramos-

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